Dr. Antônio Rahal - Médico radiologista especializado em tireoide

27 de outubro de 2025

Ablação de tireoide por radiofrequência pode ser feita em casos suspeitos de malignidade?

Ablação de tireoide por radiofrequência pode ser feita em casos suspeitos de malignidade

A ablação de tireoide por radiofrequência só deve ser feita em nódulos benignos, após confirmação por punção aspirativa e avaliação médica especializada, indicando o tratamento.

A ablação de tireoide por radiofrequência é um tratamento minimamente invasivo indicado exclusivamente para nódulos benignos. Antes de realizar o procedimento, é essencial confirmar a natureza do nódulo por meio de punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Quando existe suspeita de malignidade, o protocolo médico internacional orienta que o caso seja investigado mais profundamente, evitando o uso da radiofrequência até a exclusão completa de câncer.


O principal objetivo da técnica é reduzir o volume de nódulos benignos sintomáticos, sem remover a tireoide. Por isso, o diagnóstico preciso é um passo indispensável. Em nódulos com características suspeitas — como bordas irregulares, microcalcificações ou vascularização aumentada —, o médico deve solicitar exames complementares e, se necessário, indicar cirurgia.


A ablação não é indicada para nódulos malignos nem para aqueles em que o exame citológico apresenta categoria indeterminada. Nessas situações, é fundamental realizar acompanhamento com um endocrinologista e um cirurgião de cabeça e pescoço para definir a conduta adequada.


O Dr. Antônio Rahal, especialista em ablação de tireoide por radiofrequência, reforça que a segurança do paciente depende diretamente da confirmação diagnóstica. Somente nódulos benignos e estáveis devem ser submetidos ao procedimento.

Por que a ablação de tireoide não é indicada em nódulos suspeitos de malignidade?

A ablação por radiofrequência atua destruindo o tecido nodular através do calor, o que inviabiliza a análise posterior do material tratado. Em casos de suspeita de malignidade, isso poderia mascarar o diagnóstico e atrasar o tratamento adequado do câncer de tireoide. Portanto, qualquer indício suspeito contraindica o procedimento até que se tenha certeza de que o nódulo é benigno.


Além disso, o comportamento biológico dos nódulos malignos é diferente: eles tendem a infiltrar estruturas adjacentes e a exigir remoção completa do tecido afetado. Como a ablação trata apenas áreas específicas, não há garantia de eliminação total de células cancerígenas, o que aumentaria o risco de recidiva.


Outro fator importante é que a radiofrequência não permite a análise histopatológica do tecido, algo essencial para classificar o tipo de tumor e definir o tratamento oncológico. Por isso, em qualquer nódulo classificado como Bethesda IV, V ou VI, a conduta indicada é cirúrgica.


A segurança sempre deve vir em primeiro lugar. O especialista precisa assegurar que o nódulo é realmente benigno, confirmando o resultado por duas PAAFs antes de indicar a ablação.

A ablação de tireoide pode ser considerada em casos de nódulos indeterminados?

Os nódulos classificados como Bethesda III (atipia de significado indeterminado) merecem atenção especial. Nesses casos, a probabilidade de malignidade varia entre 10% e 30%, o que impede a indicação direta da ablação. O correto é realizar acompanhamento clínico, nova punção ou biópsia molecular para esclarecer o diagnóstico.


Somente após descartar o risco de malignidade é que o paciente pode ser considerado apto para o procedimento. Alguns estudos mostram que, em situações específicas e com análise genética favorável, a radiofrequência pode ser discutida como alternativa temporária, mas essa conduta ainda é excepcional e depende de critérios rigorosos.


A avaliação deve sempre envolver equipe multidisciplinar, incluindo endocrinologista, radiologista e cirurgião de cabeça e pescoço. Esse trabalho conjunto garante segurança e evita atrasos no diagnóstico de doenças malignas.


O Dr. Antônio Rahal atua dentro dessas diretrizes, prezando por diagnósticos precisos e individualização do tratamento, garantindo que cada paciente receba a abordagem mais adequada ao seu caso clínico.

Como confirmar se o nódulo é benigno antes da ablação de tireoide?

A confirmação da benignidade é feita por meio da punção aspirativa por agulha fina (PAAF), que analisa as células do nódulo em laboratório. O resultado é classificado pelo sistema Bethesda, que define se o nódulo é benigno, indeterminado ou suspeito de malignidade. Apenas nódulos Bethesda II (benignos) são considerados seguros para a radiofrequência.


O ultrassom também é fundamental para essa decisão. Exames com padrão ultrassonográfico benigno, como bordas regulares e ausência de microcalcificações, aumentam a segurança da indicação. Já nódulos hipoecoicos, com formato irregular e vascularização intensa, exigem cautela e nova investigação.


Em alguns casos, pode ser necessário repetir a punção após alguns meses para confirmar o diagnóstico, especialmente se houver crescimento ou alteração nas características do nódulo. Essa etapa garante que o tratamento seja direcionado corretamente.


Seguindo esse protocolo, o paciente tem acesso a um procedimento seguro, eficaz e duradouro, com preservação total da função da glândula.

Considerações finais

A ablação de tireoide por radiofrequência não deve ser feita em casos de suspeita de malignidade, pois o tratamento pode dificultar o diagnóstico correto e comprometer o manejo do câncer. O procedimento é seguro apenas após confirmação de que o nódulo é benigno por meio de PAAF e exames de imagem detalhados.


O Dr. Antônio Rahal, referência em ablação de tireoide por radiofrequência em São Paulo, atua com rigor técnico e diagnóstico preciso, garantindo segurança em todas as etapas do processo. Seu acompanhamento personalizado assegura que cada paciente receba o tratamento mais adequado e baseado em evidências médicas.

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