Dr. Antônio Rahal - Médico radiologista especializado em tireoide

27 de outubro de 2025

Quanto tempo depois posso fazer nova ablação de tireoide por radiofrequência se o nódulo não reduzir?

Quanto tempo depois posso fazer nova ablação de tireoide por radiofrequência se o nódulo não reduzir

A nova ablação de tireoide pode ser feita após cerca de 6 meses, conforme a cicatrização do tecido e a avaliação médica dos resultados do primeiro procedimento.

A nova ablação de tireoide por radiofrequência costuma ser indicada quando o nódulo não apresenta redução satisfatória após o tempo esperado de acompanhamento. Em média, o intervalo mínimo recomendado entre uma sessão e outra é de 6 meses, tempo necessário para o tecido tratado cicatrizar e o corpo absorver parcialmente a lesão. A decisão, no entanto, deve ser tomada com base em exames de imagem e na evolução clínica de cada paciente.


Durante esse período, o médico monitora o tamanho e as características do nódulo por meio da ultrassonografia. Em muitos casos, a redução ocorre de forma progressiva, mesmo meses após o procedimento. Por isso, é essencial aguardar o tempo adequado antes de decidir por uma nova sessão, evitando riscos desnecessários e permitindo uma análise mais precisa dos resultados.


A reablação é considerada quando o nódulo continua volumoso, mantém sintomas compressivos ou apresenta crescimento em alguma de suas partes. O objetivo é tratar as áreas residuais de tecido ativo sem comprometer o restante saudável da glândula.


O Dr. Antônio Rahal, especialista em ablação de tireoide por radiofrequência, realiza acompanhamento minucioso após o procedimento, avaliando com precisão se uma nova sessão é realmente necessária e o momento mais seguro para realizá-la.

Por que alguns nódulos não reduzem totalmente após a ablação de tireoide?

Nem todos os nódulos respondem da mesma forma à ablação por radiofrequência. A variação na redução está relacionada ao tamanho inicial do nódulo, à composição interna (sólida, mista ou cística) e à vascularização do tecido. Nódulos muito grandes ou com múltiplos compartimentos podem exigir mais de uma sessão para alcançar a redução esperada.


Outro fator importante é a resposta do organismo à necrose térmica induzida pela radiofrequência. Em algumas pessoas, o processo de reabsorção do tecido destruído é mais lento, o que faz com que o resultado completo só apareça após vários meses.


Além disso, pequenas áreas do nódulo podem permanecer viáveis após a primeira aplicação, especialmente nas bordas ou em regiões de difícil acesso. Isso pode gerar um volume residual que, mesmo sem risco, mantém leve aumento perceptível no exame de imagem.


Por isso, o acompanhamento com ultrassonografia de alta resolução é fundamental. Ele permite diferenciar uma resposta normal de um caso que realmente necessita de uma nova intervenção.

Como é feita a reablação da tireoide por radiofrequência?

A reablação da tireoide segue o mesmo princípio técnico da primeira sessão, com o uso de energia de radiofrequência para destruir o tecido residual do nódulo. O procedimento é minimamente invasivo, realizado com anestesia local e sem necessidade de internação. A diferença é que o médico foca nas áreas que não responderam adequadamente à primeira aplicação.


O planejamento é feito com base no mapeamento ultrassonográfico, que indica a porção ainda ativa do nódulo. Assim, a nova sessão é direcionada de forma mais precisa, garantindo eficiência e segurança.


A reablação tem tempo de duração semelhante ao do primeiro procedimento, e o paciente pode retornar às atividades normais no mesmo dia ou no dia seguinte. Como o tecido da primeira sessão já está parcialmente cicatrizado, a aplicação requer ainda mais precisão técnica.


Com experiência em radiofrequência de tireoide, o Dr. Antônio Rahal utiliza protocolos atualizados e equipamentos modernos para garantir resultados consistentes e menor desconforto ao paciente durante todo o processo.

Quais cuidados são necessários após a nova ablação de tireoide por radiofrequência?

Após a nova ablação de tireoide, o paciente deve seguir os mesmos cuidados recomendados na primeira sessão. É indicado evitar esforços físicos intensos por alguns dias e manter acompanhamento clínico periódico para avaliação da resposta do nódulo. Analgésicos simples podem ser utilizados se houver leve sensibilidade na região, que geralmente desaparece em poucos dias.


O primeiro controle com ultrassom costuma ser feito entre 1 e 3 meses após a reablação, para verificar a evolução da cicatrização e o volume do nódulo. A maioria dos pacientes percebe uma melhora progressiva nos sintomas e uma redução mais expressiva do tamanho a partir do terceiro mês.


Em casos de nódulos benignos, o resultado costuma ser duradouro, e raramente há necessidade de novas intervenções após a segunda sessão. A boa resposta depende da técnica adequada e da avaliação cuidadosa antes de repetir o procedimento.


O acompanhamento médico individualizado é indispensável para garantir segurança e evitar complicações, mantendo a função da tireoide preservada e o equilíbrio hormonal estável.

Conclusão

O tempo ideal para realizar uma nova ablação de tireoide por radiofrequência deve ser definido após análise clínica e ultrassonográfica detalhada. Em geral, aguardar pelo menos seis meses permite uma avaliação precisa dos resultados e reduz riscos desnecessários. Esse intervalo é essencial para garantir que o tratamento seja eficaz e seguro.


O Dr. Antônio Rahal, especialista em radiofrequência da tireoide, atua com técnicas modernas e protocolos personalizados para cada paciente. Seu acompanhamento próximo garante que o momento certo para uma nova ablação seja escolhido com base em evidências e segurança, promovendo o melhor resultado estético e funcional para cada caso.

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