Dr. Antônio Rahal - Médico radiologista especializado em tireoide
É necessário fazer biópsia antes da ablação de tireoide por radiofrequência?

Sim, é necessário realizar biópsia antes da ablação de tireoide por radiofrequência. O exame garante que o nódulo é benigno, confirmando a segurança do procedimento e evitando riscos desnecessários ao paciente.
A ablação de tireoide por radiofrequência (RFA) é indicada principalmente para o tratamento de nódulos benignos, sendo uma alternativa moderna e segura à cirurgia tradicional. Para garantir essa segurança, é indispensável confirmar a natureza do nódulo por meio da biópsia, geralmente realizada pela técnica de punção aspirativa por agulha fina (PAAF).
A biópsia fornece informações fundamentais sobre a composição do nódulo, diferenciando entre lesões benignas e aquelas que podem ter suspeita de malignidade. Apenas com essa confirmação é possível indicar a ablação com confiança, preservando a glândula e assegurando um tratamento adequado.
Além disso, o exame contribui para o planejamento do procedimento, já que o tipo de nódulo identificado pode influenciar na estratégia de tratamento, no número de sessões necessárias e até no acompanhamento posterior. Trata-se, portanto, de uma etapa indispensável no processo de avaliação.
Assim, antes de iniciar a ablação de tireoide por radiofrequência, todo paciente deve passar pela biópsia do nódulo. Em São Paulo, o Dr. Antônio Rahal segue protocolos internacionais de segurança, garantindo diagnósticos precisos e a indicação correta do tratamento para cada caso.
Por que a biópsia é indispensável antes da ablação de tireoide?
A biópsia é indispensável porque confirma a natureza benigna do nódulo, garantindo que o tratamento por radiofrequência seja seguro e eficaz. A técnica não é indicada para nódulos malignos, salvo em situações muito específicas de microcarcinomas de baixo risco, o que reforça a importância do diagnóstico preciso.
Sem a realização da biópsia, não há como diferenciar com segurança um nódulo benigno de um suspeito. Isso poderia colocar em risco o paciente, caso o tratamento inadequado fosse aplicado em um tumor que necessitasse de cirurgia. A biópsia, portanto, é a base para qualquer decisão terapêutica.
Outro ponto relevante é que a biópsia auxilia na exclusão de doenças inflamatórias ou autoimunes da tireoide, que podem alterar a conduta médica. Dessa forma, o exame agrega informações valiosas para um tratamento personalizado e seguro.
Por esses motivos, a biópsia é considerada uma etapa obrigatória antes da indicação da ablação, trazendo clareza ao diagnóstico e tranquilidade ao paciente.
Como é feita a biópsia do nódulo da tireoide?
A biópsia do nódulo da tireoide é feita de maneira simples e minimamente invasiva, utilizando a punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Esse procedimento é realizado com auxílio de ultrassom, que guia a agulha até o nódulo para coleta de pequenas amostras de células.
O exame é rápido, geralmente dura poucos minutos e pode ser feito em ambiente ambulatorial. O desconforto é mínimo, comparável a uma coleta de sangue, e o paciente não precisa de anestesia geral, apenas local em alguns casos. Após a punção, é possível retomar as atividades normais no mesmo dia.
As amostras coletadas são enviadas ao laboratório de patologia, onde especialistas analisam as células e emitem o laudo. Esse resultado é essencial para determinar se o nódulo é benigno ou se existe alguma suspeita de malignidade.
Portanto, além de ser seguro e indolor, o exame é fundamental para confirmar o diagnóstico correto e orientar o tratamento mais adequado.
O que acontece se a biópsia não for realizada?
Se a biópsia não for realizada, não há como garantir que o nódulo é benigno. Isso traz riscos ao paciente, já que um nódulo maligno poderia ser tratado de forma inadequada, atrasando o diagnóstico correto e comprometendo a eficácia do tratamento.
A ausência desse exame compromete a segurança do procedimento, uma vez que a radiofrequência é indicada para nódulos benignos. Ignorar essa etapa seria abrir mão de um dos principais critérios de seleção do paciente para a técnica.
Além disso, sem a biópsia, não é possível estabelecer o plano de acompanhamento ideal após a ablação. O controle clínico e ultrassonográfico deve sempre ser baseado no diagnóstico histológico prévio, garantindo resultados consistentes a longo prazo.
Portanto, a não realização da biópsia antes da ablação vai contra as boas práticas médicas e pode gerar consequências negativas. É uma etapa indispensável para que o tratamento seja eficaz e seguro.
A biópsia aumenta a segurança da ablação de tireoide?
Sim, a biópsia aumenta significativamente a segurança da ablação, pois permite selecionar apenas pacientes que realmente se beneficiarão do tratamento. Com a confirmação de benignidade, o médico pode aplicar a técnica com tranquilidade, sabendo que o nódulo não apresenta riscos maiores.
Esse cuidado reduz a possibilidade de erros diagnósticos e evita tratamentos desnecessários. Além disso, a biópsia fornece informações sobre a composição do nódulo, que podem orientar o procedimento, especialmente em nódulos sólidos ou mistos.
Outro benefício é a confiança que o exame proporciona ao paciente, que inicia o tratamento sabendo que está seguindo um protocolo reconhecido internacionalmente. Isso reforça a credibilidade do método e aumenta a satisfação com os resultados.
Assim, a biópsia é não apenas uma exigência técnica, mas também um fator que garante mais segurança, tranquilidade e confiança em todo o processo de tratamento da tireoide.
Considerações finais
A biópsia é indispensável antes da ablação de tireoide por radiofrequência, pois garante o diagnóstico preciso e a confirmação da benignidade do nódulo. Essa etapa protege o paciente e permite que o procedimento seja realizado com total segurança.
Em São Paulo, o Dr. Antônio Rahal segue protocolos rigorosos, realizando a biópsia previamente e indicando a ablação apenas em casos confirmados, assegurando qualidade, confiança e resultados consistentes no tratamento dos nódulos da tireoide.