Dr. Antônio Rahal - Médico radiologista especializado em tireoide

22 de agosto de 2024

Tumor na tireoide pode ser tratado com ablação por radiofrequência?

Tumor na tireoide pode ser tratado com ablação por radiofrequência

Sim, tumores na tireoide podem ser tratados com ablação por radiofrequência, especialmente nódulos benignos e tumores malignos pequenos e bem delimitados, dependendo da avaliação médica específica do caso.

A ablação por radiofrequência (ARF) é uma técnica minimamente invasiva que pode ser utilizada para tratar tumores na tireoide, especialmente nódulos benignos e tumores malignos pequenos e bem delimitados. Esse procedimento envolve a inserção de uma agulha na tireoide, guiada por ultrassom, que emite ondas de radiofrequência para destruir o tecido tumoral por meio de calor.


Embora a ARF seja eficaz para reduzir o tamanho de nódulos benignos e destruir tumores malignos pequenos, ela não é indicada para todos os tipos de câncer de tireoide. Tumores maiores, mais agressivos, ou aqueles que invadem estruturas adjacentes, geralmente necessitam de tratamento cirúrgico, como a tireoidectomia, seguido de terapias adicionais, como a radioiodoterapia.


O principal benefício da ablação por radiofrequência é a preservação da função tireoidiana, evitando a necessidade de hormonioterapia pós-operatória. Além disso, o procedimento é realizado sob anestesia local, com uma recuperação rápida e poucas complicações, tornando-o uma opção atraente para pacientes selecionados.


Entretanto, é essencial que a indicação para ARF seja feita por um endocrinologista ou cirurgião especializado, após uma avaliação completa do caso, incluindo exames de imagem e biópsias. A escolha do tratamento ideal depende das características específicas do tumor e das condições clínicas do paciente.

Como a ablação de tireoide por radiofrequência trata o nódulo maligno?

A ablação de tireoide por radiofrequência (ARF) é um procedimento minimamente invasivo que utiliza calor gerado por ondas de radiofrequência para destruir tecidos anormais, como nódulos malignos na tireoide. Durante o procedimento, uma agulha fina é inserida no nódulo, guiada por ultrassom, e o calor emitido pela ponta da agulha provoca a necrose do tecido tumoral, levando à sua destruição controlada.


O calor gerado pela radiofrequência causa a coagulação das proteínas dentro do nódulo maligno, interrompendo o suprimento de sangue ao tumor e promovendo sua redução gradual ao longo do tempo. Esse processo minimiza o risco de invasão de tecidos circundantes e preserva a função tireoidiana, sendo especialmente útil em tumores pequenos e bem delimitados.


A ablação por radiofrequência é geralmente indicada para pacientes que apresentam nódulos malignos pequenos e localizados, ou para aqueles que não podem ser submetidos à cirurgia convencional. Além disso, o procedimento é realizado sob anestesia local, com recuperação rápida e baixa incidência de complicações, tornando-o uma alternativa segura e eficaz.


É importante que a escolha da ARF seja baseada em uma avaliação detalhada do caso, realizada por um endocrinologista ou cirurgião especializado. Exames de imagem, como ultrassonografia, e biópsias são fundamentais para determinar se o nódulo maligno é adequado para esse tipo de tratamento, garantindo melhores resultados terapêuticos.

Quantas sessões de ablação de tireoide por radiofrequência são necessárias para tratar nódulo maligno?

A quantidade de sessões de ablação de tireoide por radiofrequência (ARF) necessárias para tratar um nódulo maligno depende do tamanho, localização e características específicas do tumor. Em geral, uma única sessão pode ser suficiente para destruir nódulos pequenos e bem delimitados, oferecendo resultados eficazes em muitos casos.


No entanto, tumores maiores ou mais complexos podem exigir sessões adicionais de ARF para garantir a destruição completa do tecido tumoral. Isso deve ser avaliado com base no acompanhamento por ultrassonografia e outros exames de imagem, que ajudam a verificar a eficácia da primeira sessão.


Se, após a primeira ablação, o nódulo não tiver sido completamente eliminado, uma nova sessão pode ser realizada, garantindo a redução progressiva do tumor. O intervalo entre as sessões pode variar, mas geralmente o monitoramento inicial ocorre após algumas semanas ou meses.


O número exato de sessões é definido pelo médico responsável, que acompanha a resposta do paciente ao tratamento. A ARF é uma técnica eficiente e minimamente invasiva, e mesmo quando múltiplas sessões são necessárias, a recuperação do paciente costuma ser rápida e com baixo risco de complicações.

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