Dr. Antônio Rahal - Médico radiologista especializado em tireoide
Ablação de tireoide por radiofrequência pode alterar o TSH?

A ablação de tireoide por radiofrequência geralmente não altera os níveis de TSH, já que o procedimento preserva a glândula e age apenas sobre o nódulo tratado. Alterações hormonais são pouco frequentes quando realizada por especialista experiente.
A ablação de tireoide por radiofrequência (RFA) é um procedimento minimamente invasivo indicado para nódulos benignos da glândula. Diferente da cirurgia tradicional, ela preserva grande parte do tecido saudável da tireoide, o que reduz a chance de alterações hormonais. Por isso, na maioria dos pacientes, os níveis de TSH permanecem estáveis após o tratamento.
O TSH, hormônio estimulante da tireoide, é responsável por regular a função da glândula. Em procedimentos convencionais, como a cirurgia, parte ou toda a tireoide pode ser retirada, aumentando o risco de hipotireoidismo e alteração desse marcador. Já na ablação, apenas o nódulo é tratado, sem comprometer a função global da tireoide.
Estudos clínicos realizados em centros de referência apontam que a alteração do TSH após a RFA é um evento raro. Quando ocorre, costuma estar relacionado a casos específicos, como pacientes com múltiplos nódulos, distúrbios prévios da tireoide ou necessidade de sessões complementares em áreas mais extensas da glândula.
Assim, para quem busca um tratamento moderno, seguro e que preserve a função hormonal, a ablação de tireoide por radiofrequência é considerada uma das melhores alternativas. Em São Paulo, especialistas como o Dr. Antônio Rahal oferecem esse procedimento com segurança e acompanhamento personalizado.
O TSH costuma mudar após a ablação de tireoide?
Em pacientes com nódulos benignos e função tireoidiana normal, o TSH geralmente não se altera após a ablação por radiofrequência. Isso acontece porque o tratamento é focado apenas no nódulo, sem danificar a maior parte do tecido tireoidiano saudável. Dessa forma, a produção hormonal da glândula se mantém preservada.
Nos poucos casos em que o TSH apresenta variações, essas mudanças costumam ser transitórias e discretas. Na prática clínica, a maioria dos pacientes mantém seus níveis hormonais estáveis e não necessita de reposição após o procedimento. Esse é um dos grandes diferenciais da RFA em comparação à cirurgia tradicional.
Vale destacar que o acompanhamento médico é fundamental. Exames de sangue e ultrassonografia periódica fazem parte do protocolo de acompanhamento, justamente para garantir que a função da tireoide permaneça adequada ao longo do tempo.
Assim, os pacientes podem ter tranquilidade ao optar pela ablação, sabendo que a técnica alia eficiência no tratamento dos nódulos com preservação da função hormonal e menor risco de hipotireoidismo.
Quais situações podem levar a alterações hormonais após a ablação de tireoide?
Embora incomuns, algumas situações específicas podem levar a pequenas alterações no TSH após a ablação. Uma delas é quando o nódulo tratado ocupa grande parte da glândula, exigindo maior energia no procedimento. Nesses casos, parte do tecido normal pode ser afetada, causando alterações discretas.
Pacientes com doença tireoidiana prévia, como tireoidite de Hashimoto ou hipotireoidismo subclínico, também podem apresentar variações hormonais após a RFA. Nesses cenários, é difícil separar o efeito do procedimento da evolução natural da doença já existente.
Outra situação é quando há múltiplos nódulos, exigindo mais de uma sessão ou tratamento de áreas mais amplas da tireoide. Embora raro, esse tipo de abordagem pode impactar parcialmente a produção hormonal, exigindo acompanhamento próximo do especialista.
Por isso, a avaliação individual é essencial. Antes da ablação, o médico solicita exames de sangue e imagem para entender o funcionamento da glândula e planejar o procedimento de forma segura, minimizando qualquer impacto hormonal.
A ablação é mais segura que a cirurgia em relação ao TSH?
Sim, a ablação de tireoide por radiofrequência é considerada mais segura que a cirurgia quando pensamos em alterações do TSH. Isso porque na cirurgia tradicional pode haver remoção parcial ou total da glândula, o que frequentemente leva ao uso de reposição hormonal pelo resto da vida.
Na ablação, o objetivo é reduzir o volume do nódulo sem retirar a tireoide. Dessa forma, a função da glândula é preservada, e a produção hormonal se mantém estável na maioria dos casos. É justamente esse aspecto que torna o procedimento tão atrativo para pacientes que querem evitar o risco de hipotireoidismo.
Outro ponto a favor da RFA é o tempo de recuperação. Enquanto a cirurgia demanda internação, anestesia geral e risco de cicatriz no pescoço, a ablação é ambulatorial, realizada com anestesia local e retorno rápido às atividades do dia a dia.
Assim, além de ser mais conservadora em relação ao TSH, a técnica também oferece mais conforto, menos riscos e melhores resultados estéticos para os pacientes.
Como é o acompanhamento hormonal após a ablação de tireoide por radiofrequência?
Mesmo sendo raro o impacto no TSH, todo paciente submetido à ablação deve ser acompanhado de forma cuidadosa. O protocolo inclui exames de sangue em intervalos definidos pelo especialista, geralmente nos primeiros meses após o procedimento e em seguimento anual.
O ultrassom de controle também faz parte do acompanhamento, permitindo avaliar a redução volumétrica do nódulo e verificar se a glândula se mantém íntegra. Essa abordagem garante segurança e tranquilidade durante todo o processo de recuperação.
Quando ocorrem alterações discretas no TSH, o especialista pode apenas observar, sem necessidade de intervenção imediata. Na maior parte dos casos, esses valores voltam ao normal espontaneamente. A reposição hormonal só é indicada em situações excepcionais.
Esse monitoramento periódico reforça a confiança na técnica e assegura que o paciente mantenha sua qualidade de vida após o tratamento.
Considerações finais
A ablação de tireoide por radiofrequência é uma técnica moderna que, na maioria dos pacientes, não altera os níveis de TSH. Como o procedimento preserva a glândula, o risco de hipotireoidismo é muito menor do que nas cirurgias convencionais.
Em São Paulo, o Dr. Antônio Rahal, especialista em tireoide, oferece esse tratamento com protocolos avançados, garantindo segurança, preservação da função hormonal e resultados eficazes no controle dos nódulos.