Dr. Antônio Rahal - Médico radiologista especializado em tireoide

7 de março de 2024

A ablação por radiofrequência afeta a tireoide?

A ablação por radiofrequência afeta a tireoide

A ablação por radiofrequência pode afetar a tireoide de forma positiva no tratamento de nódulos tireoidianos benignos e alguns tipos de câncer de tireoide, oferecendo uma alternativa menos invasiva à cirurgia tradicional.

A ablação por radiofrequência (ARF) é uma técnica minimamente invasiva utilizada para tratar diversas condições médicas, incluindo nódulos tireoidianos. Este procedimento envolve a utilização de energia de radiofrequência para gerar calor e destruir tecido patológico. A precisão da ARF permite que ela atue de forma localizada, o que é fundamental para a preservação da função da tireoide.


Em relação à tireoide, a ARF é empregada principalmente no tratamento de nódulos tireoidianos benignos e alguns tipos de câncer de tireoide. A técnica é considerada segura e eficaz, oferecendo uma alternativa menos invasiva à cirurgia. Estudos demonstram que a ARF, quando corretamente aplicada, preserva a função tireoidiana, evitando hipotireoidismo pós-tratamento, um risco associado a procedimentos mais invasivos.


Contudo, como qualquer procedimento médico, a ARF possui riscos e potenciais efeitos colaterais. Embora raros, podem ocorrer danos aos nervos laringeos ou paratireoidianos, resultando em rouquidão ou hipoparatireoidismo transitório. Por isso, a seleção cuidadosa dos pacientes e a habilidade do profissional que realiza o procedimento são cruciais para minimizar riscos e garantir a eficácia do tratamento.

Como a ablação de tireoide funciona?

A ablação por radiofrequência (ARF) da tireoide é um procedimento médico que utiliza energia de radiofrequência para tratar nódulos tireoidianos. Durante a ARF, uma agulha fina é inserida no nódulo tireoidiano sob orientação de ultrassom. Essa agulha conduz energia de alta frequência até o nódulo, gerando calor que destrói as células patológicas.


Este procedimento é minimamente invasivo, realizado sob anestesia local, e geralmente requer apenas uma breve hospitalização ou é feito em regime ambulatorial. A técnica de ablação por radiofrequência é considerada altamente precisa, o que permite focar especificamente no tecido anormal, minimizando o dano ao tecido tireoidiano saudável circundante.


A eficácia da ARF em reduzir o tamanho dos nódulos tireoidianos e melhorar os sintomas associados é bem documentada. Ela é particularmente útil no tratamento de nódulos benignos, reduzindo a necessidade de intervenções cirúrgicas mais invasivas. Em alguns casos, a ARF também é utilizada em certos tipos de câncer de tireoide, como uma alternativa menos agressiva à cirurgia completa.


Além disso, a ARF tem a vantagem de preservar a função tireoidiana na maioria dos casos, evitando o hipotireoidismo que frequentemente acompanha as cirurgias de tireoide. Apesar de sua eficácia, é importante uma seleção cuidadosa dos pacientes e uma avaliação completa para garantir a adequação do procedimento, minimizando assim os riscos e assegurando os melhores resultados possíveis.

Quando a ablação de tireoide é indicada?

A ablação de tireoide por radiofrequência é indicada quando o tratamento de nódulos tireoidianos benignos que causam sintomas ou preocupações estéticas. Estes sintomas podem incluir desconforto na região do pescoço, dificuldade para engolir ou respirar, ou alterações na voz. A ARF oferece uma alternativa minimamente invasiva para pacientes que preferem evitar a cirurgia tradicional ou para aqueles que apresentam riscos elevados em procedimentos cirúrgicos.


Além disso, a ablação por radiofrequência é uma opção para pacientes com nódulos tireoidianos benignos que demonstram crescimento contínuo, mesmo após a aspiração de cistos ou a supressão hormonal. A técnica é também utilizada em casos selecionados de microcarcinomas de tireoide, especialmente em pacientes que não são bons candidatos para cirurgia devido a condições médicas concomitantes ou riscos cirúrgicos elevados.


A ARF pode ser considerada para o tratamento de nódulos funcionantes, ou seja, nódulos que produzem hormônios tireoidianos em excesso levando ao hipertireoidismo. Nesses casos, a ablação por radiofrequência pode ser uma alternativa eficaz à terapia com iodo radioativo ou à cirurgia.


É importante destacar que a seleção adequada do paciente é crucial para o sucesso da ablação por radiofrequência. Pacientes com nódulos suspeitos de malignidade devem ser submetidos a uma avaliação cuidadosa, incluindo biópsia, antes de considerar a ARF. A decisão de realizar a ablação deve ser baseada em uma análise detalhada do histórico clínico do paciente, características do nódulo e preferências individuais.

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